LEPORIDAE
LEPORIDAE
Uma lebre e uma perna de cordeiro, (séc. XVIII), de Jean Baptiste Ourdy.
Pintura a óleo. Museu de Arte de Cleveland, Ohio.
-- passo-a-passo --
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Pendure o coelho de cabeça para baixo.
Agarre na cabeça e pelo pescoço realize um rasgo no pêlo.
Siga o formato do crânio ao redor de ambos os lados, com a incisão realizada no sangramento e em torno do crânio esfola-se.
Siga o formato do crânio ao redor de ambos os lados, com a incisão realizada no sangramento e em torno do crânio esfola-se.
Faça uma incisão no lado interno de uma das pernas, pela base e terminando na articulação do jarrete (pode realizar esta tarefa pelo lado oposto.
Deslize um ou dois dedos entre a pele e o músculo, ao redor da perna.
Agarre na área desimpedida da pele e com a mão oposta, solte a pele até a articulação do jarrete, ou rasgue-a com a mão.
Repita na perna oposta.
Conecte as duas incisões nas pernas puxando a pele da região da virilha, tendo espaço suficiente e passando com a lâmina.
Isto poderá ajudar a evitar perfurações na cavidade abdominal, especialmente, na bexiga.
Agarre pela pele acima da cauda e puxe-a para baixo, mantendo-a tensa.
Corte o reto e a base da cauda.
As áreas superiores, onde fica segura a pele são todas libertadas.
Agarre os dois lados da pele pelas duas patas traseiras e puxe a pele para baixo com um movimento firme e sustentado.
Proceda com cautela sobre a barriga fina do músculo. Caso um rasgo comece na carne, use a lâmina para libertar as peles ao redor do local.
Passe pelo rasgo com a lâmina e continue a puxar a pele.
Coloque a mão na pele entre as patas traseiras, e use-a como alavanca para terminar de arrancar a pele.
Depois da remoção da pele, corte as patas dianteiras na junta, utilizando uma tesoura ou faca, e descarte-os.
Observa-se na imagem, a etapa de esfolar um coelho na etapa inicial e na etapa final.
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O procedimento de eviscerar um coelho garante uma perceção de estripar, adequadamente, um animal, evitando contaminações.
As fezes de coelho têm menos probabilidade de contaminar a carcaça (em comparação com a matéria fecal líquida em outras espécies), caso proceda ao corte errado.
Toma-se a decisão de quais as miudezas a manter na carcaça. As opções de miudezas comestíveis são o coração, fígado e rins, todos podem permanecer na carcaça, ou removidos, dependendo da preferência da evisceração.
Caso seja uma quantidade significativa de animais para abate, faz sentido remover as miudezas e comercializá-las, separadamente, da carcaça.
A evisceração deverá ser efetuada numa configuração suspensa através de ganchos de modo a manipular facilmente a carcaça intacta.
Identificar a costura, e proceder ao corte no ínicio da área pélvica.
Insira dois dedos na abertura abdominal (amplie a abertura rasgando a incisão inicial)
Segure a lâmina na vertical, e desça pelo centro do abdômen com o movimento da lâmina e com os dedos a servir de guia. Com os dedos empurre as vísceras, mantendo-as afastadas da lâmina.
Neste ponto, as vísceras irão cair para fora da cavidade abdominal.
A pélvis, que é composta por múltiplos ossos, tem uma linha de cartilagem, chamada púbica sínfise, verticalmente, entre as duas patas traseiras.
O reto atravessa o centro pélvico, dividindo a pélvis neste ponto cartilaginoso, removendo com precaução o cólon.
Realizar ligeira pressão e afastar a perna traseira, evitando danificar o reto.
CAlcance através da abertura pélvica, e, aperte a parte superior do reto.
Puxe para baixo, pela pélvis, separando as conexões.
Certifique-se de segurar a bexiga, caso apresente resistência, removê-la na vertical com auxilio da lâmina, mantendo-a contra o osso pélvico.
Continue na remoção das entranhas, puxando-as da cavidade e utilizando a lâmina.
Após a esfolagem e a evisceração, apresenta-se um coelho intacto e limpo, com o fígado e rins presos.
Poderá efetuar a remoção das miudezas.
Puxe os rins para baixo e corte também os anexos, incluíndo os ureteres.
Prenda o fígado, com cuidado para não estourar a vesícula biliar, e corte todas as conexões que as mantêm presas à carcaça.
Puxe, sem esforço, a vesícula biliar, retire-a do fígado sem causar ruptura.
Use a ponta da lâmina para cortar as costuras do diagragma.
Separe a caixa torácica e identifique os pulmões, ficam abaixo do coração.
Remova o coração e os pulmões juntos, puxando para fora e para baixo, tal como a traqueia anexada.
Os tecidos conjuntivos e veias que seguram as vísceras não devem oferecer resistência.
Segure a lâmina com um ângulo de 60º e corte a caixa torácica, sempre no sentido do lado do esterno.
Remova o coelho da configuração suspensa, corte as patas traseiras com uma tesoura através da articulação do jarrete.
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Esquematização Geral de diferentes cortes:
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A remoção das patas dianteiras são as partes mais fáceis, porque são mantidas contra a carcaça por tecido muscular e conjuntivo. Não há conexão entre os ossos da pata dianteira e os restantes ossos do corpo, facto que se aplica a todo o animal de quatro patas.
É ao longo da costura natural que se separa a pata dianteira da secção das costelas.
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Coloque o coelho de forma que a pata dianteira fique voltada para cima.
Afaste a pata da carcaça para identificar a costura natural, onde a separará. Procure a borda posterior da escápula e insira os dedos para ajudar a ampliar a costura natural entre a pata e a caixa torácica.
Corte pela costura natural.
Ao cortar a costura, mantenha a sua lâmina contra as costelas e use a mão oposta para puxar a pata dianteira da carcaça.
Antes de chegar à lombar, a costura passa pela parte superior da carne do lombo.
Proceda à execução da técnica na pata dianteira oposta.
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A desossa das patas dianteiras é um trabalho a nível macro que pretende tirar partido da anatomia e miologia, antes se de trabalhar em animais de porte maior.
A desossa das patas dianteiras do coelho, geralmente, são efetuadas se a carne for moída ou para guisado.
Para a desossa de patas dianteiras existem duas etapas:
Remoção da escápula;
Remoção do úmero/rádio/ulna.
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Coloque a pata dianteira com a parte de baixo para cima, na superfície de trabalho.
Identifique a articulação entre a escápula e os ossos do úmero.
Após identificação, proceda ao corte raso perpendicular à junta
Realize uma hiperextensão na articulação de modo a separar os dois ossos.
Depois de separados, use a ponta da lâmina para raspar a carne da escápula.
Inicie a incisão cortando um lado do osso e raspe, consecutivamente.
Com a remoção da carne do extradorso, force a retirada do osso.
Usar a lâmina ou dedos para passar pela extremidade articular da escápula.
Em redor da junta, puxe mantendo o músculo subjacente fixo, e levante para terminar a remoção óssea.
Identificar restos cartilaginosos da escápula e removê-los.
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O restante procedimento envolve o rastreio de ossadas e dividir as suas articulações.
Inicie na extremidade exposta do úmero, use a ponta da lâmina, traçando as costuras e proceda ao lado oposto.
Use a lâmina na baixa da extremidade exposta do úmero.
Siga a parte inferior dos ossos com a lâmina e remova-os por completo.
A secção rádio/ulna não terá uma quantidade substancial de carne, portanto, percorra junto aos ossos.
Termine aparando quaisquer pedações cartilaginosos.
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Coloque o coelho de costas com as patas traseiras abertas. O flanco é o músculo flácido e fino ligado às patas traseiras que continua até o lombo e se conecta à barriga, que então se sobrepõe a parte da caixa torácica.
Observe a localização dos músculos maiores das patas traseiras que se fixam ao flanco, bem como o localização dos músculos do lombo e do lombo, que percorrem ao longo das costas e o interior da coluna vertebral.
Segure o flanco e corte ao longo da perna traseira, seguindo seu contorno, até à proximidade do músculo do lombo.
Continue cortando ao longo do músculo do lombo em direção à caixa torácica, tendo cuidado para não cortar o lombo à medida que ele afunila.
Aquando o alcace da caixa torácica, continue removendo o flanco, cortando-o em fillets. Evitar danificar a carne do lombo ao longo da coluna e da caixa torácica superior.
Termine aparando as bordas dos pedaços não comestíveis.
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A remoção das patas traseiras é semelhante à remoção das pernas de um frango. Coloque o coelho de costas, apoiadas na superfície de trabalho, com a extremidade posterior para cima.
A pata traseira está presa à pélvis na articulação esférica do fêmur
Realize um rasgo raso com a ponta da lâmina percorrendo a borda interna da para, mantendo a lâmina contra a pélvis.
O rasgo deve acertar na rótula até as conexões da juntas serem cortadas.
Agarre a pata e tire o fêmur do encaixe, tomando cuidado para não fraturar a pélvis, área frágil. Caso seja necessário forçar na desconexão, corte o tecido conjuntivo ao redor da junta.
Repita no lado oposto.
Quando a pata estiver desarticulada, remova-a, cortando ao longo da borda plana da pélvis.
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Segure a ponta da pata traseira e pressione a base contra a mesa, dobrando a junta do joelho.
Observe a área de pele praetada que cobre a junta do joelho e corte-a ao meio.
Use a ponta da lâmina para cortar a conexão da junta.
Coloque a perna plana sobre a mesa, e, de dentro, termine de cortar a articulação e o músculo para separa as duas peças cárneas.
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A desossa das patas traseiras é um trabalho a nível macro que pretende tirar partido da anatomia e miologia, antes se de trabalhar em animais de porte maior.
A desossa das patas dianteiras do coelho, geralmente, são efetuadas se a carne for moída ou para guisado.
É um procedimento mais fácil que na desossa das patas dianteiras.
Coloque a pata traseira com a parte de baixo para cima, na superfície de trabalho.
Identifique a articulação do fêmur e inicie o corte passando pelas conexões conjuntas do joelho até a articulação do jarrete.
Realize o mesmo procedimento para a parte externa da perna.
Siga a borda oposta do fêmur, e, ao redor da articulação do joelho, descendo até ao final da haste.
Permaneça sob o fêmur com os dedos e, de seguida, corte ao redor da extremidade arredondada do osso.
Separe a tíbia/fíbula do músculo.
Siga pela parte inferior do osso para separar a tíbia e a fíbula.
Apare a patela (rótula) que foi removida e quaisquer outros pedaços ou tendões não comestíveis.
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Neste ponto, tudo o que resta é aparar o lombo. Com as pernas traseiras removidas, é evidente o ílio, a parte plana do osso na frente pélvica.
Corte o lombo, por ser um pequeno lombo de coelho. Sem resistência ou esforço manual, maximiza-se a destrincha.
Use a lâmina em movimento de baixo da extremidade anterior plana do ílio, próximo ao osso.
Segure o osso entre a lâmina e o polegar e levante o osso da coluna.
Repita para o lado oposto.
Corte as costelas com uma tesoura ou um cutelo, ficando a cerca de 2 centímetros dos músculos do lombo. Observe onde os músculos do lombo e do ombro terminam, perto do pescoço, e se divide a coluna, nos locais indicados.
Observe onde o músculo do lombo termina e separe as vértebras com um cutelo.
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1 e 2. Afastar o lombo
Corte ao longo do osso até pouco antes da borda do processo transverso. Raspe o osso e empurre o lombo até chegar À ponta do processo transversal.
3. Corte ao longo da parte inferior do osso
Rode a lâmina , usando a borda externa do processo transversal como ponto de cessão, e de seguida corte ao longo da parte inferior do osso.
4. Separe o músculo principal do lombo
Siga pela parte inferior do osso, separando o músculo principal do lombo, até à base.
Raspe ao longo da lombada para terminar de separar o músculo do lombo, e finalize aquando atingir o tecido conjuntivo.
Com os dois lados do lombo separados das vértebras lombares, permaneceram unidos por uma camada fina de carne.
Agarre a espinha dorsal, e deixe os lombos em suspensão.
Encontre uma área perto do meio da coluna, onde insira a lâmina entre o osso eo tecido conjuntivo.
Siga a coluna com a lâmina, contra as ossadas, ficando acima do tecido conjuntivo de modo a terminara a separação.
Apare as bordas da barriga e outras partes desagradáveis.
Esta peça desossada do coelho serve para ser amarrada e recheada, conferindo lhe uma peça nobre e de excelência.