Num caminho enevoado, presencio de Deus que cria a carne, e o Diabo devota a criação do homem da carne.
Sentenciado, na Ode da Criação.
O homem da carne bem a guarda na inocência de sabê-lo.
Não se nega por desconhecer deste pecado.
Por lá caminha, dentro a fora, fora a dentro, traz sempre a carne em mãos.
E por mais que pense em carne, veemente importa da meia crescente de arrecadar importância de manifesto de um verdadeiro amor mediante tamanha entrega.
Entrega ou devoção toma-se pelo intermédio da alma, pós curiosidade miudinha sobre a criatividade.
E, nesta estranheza e perplexidade de nada entender, a curiosidade culmina em ardente desespero de aprendizagem.
Da observação cai-se-me a definição neurótica do constante lop intemporal, vez a vez da perda de contas, sintetizo do bem que se me arregala o olhar.
O contrapasso, da questão, corretiva ou assertiva, palpita-se-me entre enredos de articulações das ossadas.
Compartilho a extensão uníssona do pensamento à lâmina a que se me dedica ou pratica em interesse comum.
E, entre sopros de desespero, de corte em corte, reitero da paciência.
A pontapés pelo tempo, passa o homem que corta a carne.
Corta incessante, nos rodopios da lâmina como que ninguém queira da cousa.
Carregou-se-me do fardo que assentou aos ombros, e sobre o pathos, que deixara de ver para afirmar a observação.
Deponho da arrogância. Venero em compulsão a pratica do homem que corta a carne.
A absorção do aprendizado nada serve, caso não caia em erro.
O erro serve para entender o limite da estagnada restrição.
Tempo, tempo, tempo. Mostra uma certa existência de vaidade, maturidade e respeito.
O discernimento de praticar da excelência, de olhar ao outro, sem que enfrente remessas em troca.
E, a maior satisfação e do prazer que serve a senhora que compra a carne.
A maturidade, é um ato impagável.
O respeito, adquiro perante a compartilha do labor.
Ao fim que escrevo por este teclado, sumo de saber, mas os olhos não vera.
O homem da carne ensina os que da carne se servem, basta que a carne os ensine a demonstrar o pensamento.
Giesta D'Fraga
(c.2022)